
Algumas vezes paro para pensar na minha vida, tudo porque passei, o vivido e o que ainda deve acontecer, e busco explicações para algumas mudanças na minha maneira de ver o mundo e de achar que de alguma forma não sou mais a mesma e que, em alguns momentos, não reconheço essa nova eu.
Fico tentando descobrir em que momento deixei de acreditar, quando perdi minhas forças. Se foi alguma decepção com alguém e com o mundo ou se esse é um processo natural do amadurecimento. Não que isso vá mudar alguma coisa, mas faço como um exercício, numa tentativa de resgatar aquela menina que tudo podia, sem temer conseqüências ou dificuldades.
Outro dia, saindo de casa, passei por um senhor, acho que meu vizinho professor de música, e ele estava escutando no som do carro uma música que me fez lembrar daquela menina super poderosa e cheia de certeza: É d' Oxum. Fiquei horas cantarolando os versos daquela música e resgatando toda a força que tinha e toda crença de que os acontecimentos em nossas vidas não são por acaso e que existem entidades mágicas nos cuidando e que vale a pena ter um olhar otimista para tudo e para todos.
Isso foi bom porque resgatei um pouco da minha baianidade, essa coisa que só quem é baiano entende, de ouvir uma música e receber toda uma carga de lembranças da infância e do tempo em que mesmo sem crer se acreditava, não por inocência, mas antes por vontade, por ser livre e poder ser o que bem entender.
Fico tentando descobrir em que momento deixei de acreditar, quando perdi minhas forças. Se foi alguma decepção com alguém e com o mundo ou se esse é um processo natural do amadurecimento. Não que isso vá mudar alguma coisa, mas faço como um exercício, numa tentativa de resgatar aquela menina que tudo podia, sem temer conseqüências ou dificuldades.
Outro dia, saindo de casa, passei por um senhor, acho que meu vizinho professor de música, e ele estava escutando no som do carro uma música que me fez lembrar daquela menina super poderosa e cheia de certeza: É d' Oxum. Fiquei horas cantarolando os versos daquela música e resgatando toda a força que tinha e toda crença de que os acontecimentos em nossas vidas não são por acaso e que existem entidades mágicas nos cuidando e que vale a pena ter um olhar otimista para tudo e para todos.
Isso foi bom porque resgatei um pouco da minha baianidade, essa coisa que só quem é baiano entende, de ouvir uma música e receber toda uma carga de lembranças da infância e do tempo em que mesmo sem crer se acreditava, não por inocência, mas antes por vontade, por ser livre e poder ser o que bem entender.
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