10 de dez. de 2007

Definir o Indefinível

Nos últimos dias fui surpreendida por não saber responder sobre meu gosto para literatura, cinema e diversão. Eu sei o que gosto e o que não gosto, mas não consigo classificar meu gosto, colocando em uma caixa, uma categoria. Talvez por isso tenha virado moda o ecletismo, mas não sou eclética. Tem coisas que de fato não gosto e deu.

Mas porque as pessoas precisam saber o gosto das pessoas? Para agradar a quem agrada a gente. Foi a resposta que ouvi. A intenção até que é boa só não sei se essa receita funciona comigo. Nem vai adiantar fazer uma lista com o que gostou ou não gosto. Mesmo porque gosto de experimentar coisas novas e nem sempre o que me agrada um dia vai me agradar no outro. Nem tudo que gosto hoje vou gostar amanhã.

Gosto de culinária japonesa e baiana. Cada uma em um momento. Mesmo conhecendo meu gosto, as chances de errar na tentativa de me agradar são grandes.
Ou será que as pessoas querem saber seu gosto para ver se você está a altura de seus anseios. O que é uma pena. Sempre existe a possibilidade de troca - ensinar e aprender -basta estar aberto para. Prefiro ser uma folha em branco.
Impuro, imperfeito, impermanente; Incerto, incompleto, inconstante; Instável, variável, defectivo. EIS AQUI UM VIVO.

Nenhum comentário: