11 de ago. de 2009

Uma mulher que eu não conheço nem reconheço em mim

O tempo vai passando, as referências aumentando, e os cabelos brancos também. Até aí nada de novo, nem comigo nem com a maioria dos mais jovens em que "vejo um museu de grandes novidades". As tecnologias se aperfeiçoam, as pessoas nem sempre. Continuam "esperando alguém que caiba no sonho".
Tanto jovens, com tanto colágeno e tão pouca energia para transgredir. Com tanta necessidade do outro, e tão pouca de si. Com tanto umbigo.
Não me reconheço no ontem, nem no hoje e menos no amanhã.
Nem nas cartas, búzios, biscoito chinês ou realejo. "porque no fundo, bem no fundo, sou igual a tantas outras". Ou não cheguei no fundo ou não sou igual. Não importa, não reconheço. Prefiro a liberdade.

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