Que mulher é essa que tanto reconheço em suas filhas e nas filhas de suas filhas, em mim. E muito além. Nas filhas das filhas de suas filhas.
Que gene é esse, que é antes de tudo um forte, e vive e insiste em sobreviver.
É impossível negar o x. Não é algo para se orgulhar nem se envergonhar. É só para ser.
E ser briguenta não é questão de escolha, é de família.
Ser sábia também deveria. Quisera ter herdado um pouco, bem pouco, da tua sabedoria.
Herdei um quase nada, mas já é muito.
Para saber aconselhar nos momentos ruins, para entender que o maior inimigo de um homem é sua própria mente, que a curiosidade é boa até o limite da cocaína, que não é possível avaliar um problema por uma ótica externa, que a felicidade não está no outro, que ser moderno é muito além do parecer moderno.
E como ela era moderna. Tão sábia, tão boa e tão a frente de seu tempo.
Uma lenda, uma lembrança ou uma mulher sagrada.
2 de set. de 2008
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