2 de nov. de 2008

Saudade


Caymmi me toca de uma maneira diferente. Seus versos simples, sua melodia melancólica me fazem sentir dor, sofrer. E ontem, quando fui ao Museu da Língua Portuguesa e ouvi o "Coqueiro de Itapuã" na voz dele, tudo ganhou um sentido maior. Eu senti saudade. Daquelas que doem a alma, que faz chorar, que faz você querer rasgar a roupa e sair pela rua gritando.
E aí pensei: Dorival Caymmi, adeus.
Saudadede Itapuã, me deixa.
É coisa de baiano.

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